Conteúdo sem bom planejamento. Para quê?

Revista não funciona.” “Publicidade morreu.” “Veículo impresso é coisa do passado.” “A diretriz da diretoria é investir em digital.” “Nós temos mais curtidas.” “Mandar e-mails é mais barato.” Você já ouviu tudo isso o suficiente, não?

Mas deixa eu te contar uma coisa: de um lado está a sua oferta, e do outro, o público capaz de comprar. Esse é o ponto. Invista num plano de voo e siga esse plano – assim como na aviação. Se surgirem tempestades, esteja preparado para lidar com elas.

Muitas empresas estão perdendo boas oportunidades por um julgamento irracional e uma mudança de rota sem embasamento. Por ouvir demais a boataria que se repete a tal ponto que se torna (ou parece ser) verdade.

Mantenho há 20 anos, com muita motivação, um pool de meios de comunicação on e off, ou seja, de revistas impressas a plataformas digitais com processos sofisticados de automação. E eu posso garantir: se você quer trabalhar em prol de resultados, pense na questão principal do seu negócio. Tenha foco. E, para melhorar os resultados, avalie as variáveis. A começar por entender onde está o seu público e quais os hábitos dele.

Muitos dos diretores que “escolhem” o digital são analógicos e sequer entendem o que estão fazendo. Prova disso é que muitos deles ainda proíbem o celular no ambiente do trabalho e o acesso a determinadas páginas como forma de manter o trabalhador focado no serviço. Lembra? Era assim na Pré-História…

Com a Lei Geral de Proteção de Dados, quero saber como você vai fazer para entregar a sua oferta. Eu vou te contar como: usando o que funciona. O cartão de visita como mídia, os eventos sociais e presenciais, a publicidade.

De tudo, esquecemos que a forma talvez seja mais importante que o conteúdo. Mas, sem conteúdo relevante entregue para um público específico, nada acontece. Não adianta fazer uma chamada para uma ação sem antes criar uma experiência e alinhar uma oferta que faça sentido para o seu público-alvo. E não adianta julgar que tal mídia não funciona, só porque os clientes não chegaram até você.

Com muito respeito, a mensagem cheia de adjetivos e prolixa está deixando de atrair clientes. Se melhorar a forma de contar a sua história, usando principalmente a verdade em vez de adjetivos, maiores serão as chances de atrair interessados.

Se a sua história não tem verdades que sejam capazes de atrair clientes, talvez seja um bom momento para rever o seu produto. E todos nós estamos inseridos nesse contexto. Nos transformamos a partir dos obstáculos, mas a persistência é o ato de chegar ao seu objetivo usando outras formas. E, muitas vezes, as formas são as mensagens.

A maneira como nos comunicamos. Ou então ajustamos o produto. Ou testamos outros meios. Isso é planejar. Escrever uma carta de vendas. Organizar, para cada produto, uma jornada. E isso não é só um jargão da atualidade.

Criar um bom conteúdo é tão antigo quanto a roda, criada há mais de cinco mil anos. Fazer marketing digital nada tem a ver com fazer ebooks e disparar e-mails. Quem está preso a essa crença vai sofrer graves problemas quando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018, exterminar o seu negócio. Isso não me coloca em vantagem.

Eu também luto para melhorar o nosso produto, os nossos processos e a nossa forma de fazer promoção… tudo isso depende de pessoas e conhecimento, algo que vai muito além da tecnologia. Nada é tão atual quanto Neil H. Borden, um estudioso que em 1949 definiu o que era marketing. Não conhece Neil H. Borden? Então é novo para você.

O nosso desafio está em descobrir onde as pessoas estão indo. E chegar lá primeiro.

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