Engajamento e crenças

Edição 165

Junho de 2016

Começo este Editorial com uma pura constatação que vem da minha experiência de vida: algumas mentes são realmente diferentes. Defino melhor quais são: aquelas que teimam em convencer pessoas de que o mundo realmente pode ser melhor, independentemente da quantidade de dinheiro que você acumula ou da vaidade que sua personalidade apresenta. Concordo que, muitas vezes, é preciso uma coragem imensa para seguir com alguns sonhos mais arrojados, mesmo que isso signifique fazer apenas, de forma simples e lógica, aquilo em que se acredita.

Nesse caminho, você será renegado por muitos, julgado por tantos outros. Mas, se tiver sorte e alguns bons (e loucos) amigos, eles poderão acreditar firmemente no seu propósito. Ainda assim, todo o sacrifício vale a pena! Pensar e agir diferente gera uma nova percepção, e a persistência em criar uma nova realidade, com o tempo, acaba por transformar a opinião das pessoas – principalmente dos inconformados, os que não aceitam que a vida é só isso, e ponto final.

A vida, meu amigo leitor, é feita de momentos, uns mais e outros menos especiais, mas todos importantes para sedimentar nossa experiência e coragem de enfrentar a vida. Dessa forma, o dinheiro não pode ser a única referência a nos guiar na vida. É preciso mais. Muito mais. Nossa experiência nesta existência tem que ser divertida. Tem que gerar consumo consciente, felicidade, desenvolvimento humano, harmonia. No trabalho, devemos reconhecer que cada especialista tem seu valor nas grandes conquistas. Um avião não se sustenta no ar se o mecânico mais humilde na escala de hierarquia da empresa não apertar corretamente os parafusos de sua estrutura.

Da mesma forma, falando do nosso mercado, um produto não consegue promover uma experiência sedutora para seu público-alvo se a impressão de sua publicidade não for feita com a devida eficiência – para que a peça seja o cupido que vai fazer o cliente se apaixonar pela marca. Claro, há quem distorça a verdade e queira manipular seus dados de audiência com valores duvidosos. Mas eu digo: não se pode culpar a publicidade infantil, por exemplo, quando o problema está na forma egoísta com que ela é usada.

Como não deveríamos proibir a publicação de livros porque alguns escritores não sabem o que escrevem. É justamente para coibir o mau uso dessas formas de comunicação que existem regras, leis e órgãos fiscalizadores. Eu acredito que quando o comprometimento vem acompanhado de emoção, as pessoas entendem que podemos viver em harmonia, gerando um valor real para a humanidade. Eu acredito na inovação que melhora as nossas vidas com diferentes formas de evolução.

Eu acredito na comunicação como geração de valor para as nossas empresas e negócios. E sou grato por clientes, internos e externos, que acreditam também, e apoiam a nossa forma de pensar e agir.

E você, no que acredita?

Boa Leitura!

Marco Marcelino, diretor editorial

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