Afinidade não supera competência e ética

Enquanto alguns pagam R$ 2.000 por um lead, nós seguimos investindo na mineração de dados. O objetivo? Encontrar potenciais clientes para o mercado de comunicação visual – a um preço realmente competitivo. Parece até ingênuo, mas é muito gratificante, e por uma série de motivos: saber que, partindo desse propósito, milhares de empregos são gerados, e que podemos, no que está ao nosso alcance, ajudar na evolução da economia brasileira. E por uma satisfação pessoal também. Eu trabalharia sem dinheiro, porque é muito bom fazer o que eu faço.

E você, trabalharia se não fosse pelo dinheiro? A matéria de capa do mês passado mostrou bem o que um cliente interno (funcionário) ou externo engajado é capaz de fazer. Muitas empresas têm pessoas erradas nos lugares errados, trabalhando por obrigação, para dar conta dos boletos que não falham, enquanto há outras áreas que as motivariam a dar o melhor de si – menos pelos rendimentos que pela insubstituível sensação de fazer o que se gosta. Então deixa eu compartilhar um pensamento contigo.

O que fazemos aqui não é vender páginas publicitárias – embora respeitemos a publicidade como a ciência que aproxima uma marca de seu público-alvo. O nosso trabalho vai além disso, e tem sido valorizado pelas empresas que nos acompanham há tempos. O que fazemos é mapear potenciais clientes e entregar a proposta de valor de cada marca. Em muitos casos, recorremos a muita tecnologia e geração de conteúdo para fazer essa entrega.

Hoje 30% dos nossos clientes não têm departamentos de marketing e, ainda assim, obtêm faturamentos acima dos R$ 40 milhões por ano. Já 65% dos nossos clientes são empresários que optam por trabalhar conosco ao reconhecer, pela nossa postura ética, que somos uma empresa de inteligência preparada para atender à demanda. Outros 35% dos nossos clientes são executivos que detêm autonomia e fazem escolhas com base na competência, e não no julgamento. Reconhecem a ética porque também são éticos com seus clientes.

É recomendável que aquele que você escolhe para cuidar da sua marca tenha afinidade com os seus valores, independentemente de que valores sejam esses. Mas é fundamental que tenha competência e ética de mercado. A riqueza de R$ 10 bilhões é a soma do volume de vendas da cadeia produtiva. As oportunidades não estão somente em descobrir onde está esse dinheiro, onde estão esses clientes.

As oportunidades estão, principalmente, na relação da sua marca com a proposta de valor do seu potencial cliente. Se ele entende que precisa da sua oferta, não importa o tamanho do seu empreendimento. Bons negócios vão surgir. Eu já vi muitas empresas multiplicarem os seus faturamentos a partir de uma boa estrutura de relacionamento com o mercado – às vezes, mesmo sem os melhores produtos e preços.

Por isso, investir na promoção de uma marca e no relacionamento dessa marca com o mercado é tão essencial. É claro que, se o produto tiver qualidade e valor percebido pelo cliente, a empresa vai se manter por mais tempo no topo. Eu conheço empresas que venderam mais de 3 mil equipamentos e, hoje, 50% deles estão sucateados – e muitas das empresas que investiram nesses equipamentos não existem mais.

Ainda assim, vejo muito case positivo também, e por isso tenho a esperança de que muitos gestores vão contratar por competência, e não por afinidade – que vão assumir o controle da oferta e da entrega. E que vão, mesmo com erros, melhorar as opções. Afinal, para o bem ou para o mal, todos temos o poder de escolha. Qual é a sua?

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